A Fascinante História por Trás dos Móveis Cimo: Da Serraria à Referência do Design Brasileiro

A Móveis Cimo teve suas raízes plantadas em 1912, quando os irmãos Jorge e Martin Zipperer abriram uma casa de comércio em São Bento do Sul, Santa Catarina. No entanto, foi em 1921, em Rio Negrinho, que a empresa deu seus primeiros passos na fabricação de móveis. Inicialmente, eles utilizavam as sobras de imbuia provenientes da fabricação de caixas de uma das empresas da família para produzir pés de cadeiras.

Mas foi a partir da década de 1940 que a CIMO começou a ganhar destaque. Com a crescente demanda por móveis de qualidade, a empresa expandiu suas operações e se tornou uma das maiores fábricas de móveis do país. A mudança para Curitiba, em 1954, foi um marco importante para o crescimento da empresa, permitindo a ampliação de suas instalações e o acesso a novos mercados.

Durante seu auge, as décadas de 1940, 50 e 60, a CIMO produziu uma grande variedade de móveis, desde cadeiras até móveis escolares e institucionais. Utilizando principalmente madeira maciça, como imbuia, cedro, pinho e canela, além de laminados e compensados curvados, suas peças se destacavam pelo design modernista e pela alta qualidade. Esse cuidado com o design e a escolha de materiais de qualidade conferiram às peças da CIMO uma estética única e duradoura, tornando-as verdadeiros ícones do design brasileiro.

 

Durante os anos 40, 50 e 60, a Móveis Cimo alcançou seu auge na produção e design, marcando época com peças icônicas que ainda são cobiçadas até hoje. A empresa chegou a produzir 10 mil cadeiras de madeira maciça por mês, vendidas para diversos setores, desde residências, escolas até cinemas e auditórios.

Utilizando principalmente madeira maciça, como imbuia, cedro, pinho e canela, além de laminados e compensados curvados, suas peças se destacavam pelo design modernista e pela alta qualidade. Esse cuidado com o design e a escolha de materiais de qualidade conferiram às peças da Cimo uma estética única e duradoura, tornando-as verdadeiros ícones do design brasileiro. Essa variedade de madeiras, combinada com um design moderno e ergonômico, conferia às peças da Cimo uma estética única e atemporal, que ainda hoje se destaca em meio à mobília contemporânea. 

 

Apesar do sucesso, a Cimo enfrentou desafios significativos nas décadas seguintes. A introdução de novas tecnologias, como a produção de móveis com madeira aglomerada, trouxe concorrência acirrada ao mercado. A empresa, que mantinha sua produção baseada em madeira maciça e compensada, não conseguiu se adaptar rapidamente às novas tendências, resultando em crises financeiras.

Incêndios em duas de suas fábricas também prejudicaram a operação da Cimo, levando a um declínio irreversível. Em 1982, após 61 anos de história, a empresa encerrou suas atividades definitivamente.

 

Apesar do fechamento, o legado da Móveis Cimo perdura até os dias de hoje. Suas peças vintage são consideradas verdadeiras obras de arte e são disputadas por colecionadores não apenas no Brasil, mas também no exterior. O design simples, mas sofisticado, das peças Cimo reflete não apenas a qualidade dos materiais utilizados, mas também a visão dos irmãos Zipperer de tornar o mobiliário acessível e funcional para todos os brasileiros.

 

Onde comprar peças originais da Móveis Cimo:

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